O jornalista e blogueiro Glenn Greenwald responsável por
trazer a tona o maior escando de espionagem internacional
envolvendo o governo norte-Americano
O jornalista e blogueiro Glenn Greenwald -- responsável por trazer à tona o maior escândalo de espionagem internacional, envolvendo o governo norte-americano -- (na foto) denunciou hoje no Rio que o governo de Barack Obama já interferiu em pelo menos oito casos de reportagens publicadas na imprensa americana. Segundo Greenwald, o governo americano quebrou o sigilo de fontes que eram mantidas no anonimato por jornalistas americanos. Por muito menos, Richard Nixon caiu, após o escândalo de Watergate -- a espionagem do comitê do Partido Democrata. Nixon também tinha uma equipe especializada -- "os encanadores" -- em rastrear as fontes para tentar evitar a publicação de reportagens negativas para o governo do republicano. -- Essa atitude desencoraja novas fontes a procurarem anonimamente os jornalistas e prejudica a atuação de uma imprensa livre e independente -- afirmou Greenwald ao nosso blog, após participar de debate na ESPM-Rio, que lançou um curso de pós-graduação em jornalismo investigativo em parceria com a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). Ex-blogueiro do "Guardian" -- pelo qual trouxe a público o esquema de espionagem americana, por meio da Agência de Segurança Nacional (NSA) -- Greenwald agora está envolvido na implantação de um novo projeto jornalístico que será financiado pelo milionário Pierre Omidyar. Greenwald contou que o projeto já tem disponíveis 8 milhões de dólares (cerca de R$ 16 milhões). O jornalista americano disse que a reação da presidente Dilma, em seu discurso na ONU, foi o que realmente expôs Obama no caso da espionagem americana por meio da NSA. Com formação de advogado, Greenwald deu uma aula de jornalismo investigativo na ESPM-Rio, que terá pós-graduação no tema. Ele afirmou que a mídia tradicional americana passa por uma crise porque os grandes jornais não estão conseguindo atuar com independência suficiente para manter o público, em virtude de envolvimento em outros negócios que não seja o jornalismo. O novo projeto jornalístico de Glenn vai desenvolver tecnologias de segurança das comunicações e depois oferecê-las ao público. -- Nosso projeto terá jornalistas realmente apaixonados que em muitos veículos estão perdendo a paixão pelo jornalismo por causa da crise econômica. Queremos criar uma instituição com muito mais coragem e independencia do que das outras empresas -- diz Glenn.
O jornalista e blogueiro Glenn Greenwald -- responsável por trazer à tona o maior escândalo de espionagem internacional, envolvendo o governo norte-americano -- (na foto) denunciou hoje no Rio que o governo de Barack Obama já interferiu em pelo menos oito casos de reportagens publicadas na imprensa americana. Segundo Greenwald, o governo americano quebrou o sigilo de fontes que eram mantidas no anonimato por jornalistas americanos. Por muito menos, Richard Nixon caiu, após o escândalo de Watergate -- a espionagem do comitê do Partido Democrata. Nixon também tinha uma equipe especializada -- "os encanadores" -- em rastrear as fontes para tentar evitar a publicação de reportagens negativas para o governo do republicano. -- Essa atitude desencoraja novas fontes a procurarem anonimamente os jornalistas e prejudica a atuação de uma imprensa livre e independente -- afirmou Greenwald ao nosso blog, após participar de debate na ESPM-Rio, que lançou um curso de pós-graduação em jornalismo investigativo em parceria com a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). Ex-blogueiro do "Guardian" -- pelo qual trouxe a público o esquema de espionagem americana, por meio da Agência de Segurança Nacional (NSA) -- Greenwald agora está envolvido na implantação de um novo projeto jornalístico que será financiado pelo milionário Pierre Omidyar. Greenwald contou que o projeto já tem disponíveis 8 milhões de dólares (cerca de R$ 16 milhões). O jornalista americano disse que a reação da presidente Dilma, em seu discurso na ONU, foi o que realmente expôs Obama no caso da espionagem americana por meio da NSA. Com formação de advogado, Greenwald deu uma aula de jornalismo investigativo na ESPM-Rio, que terá pós-graduação no tema. Ele afirmou que a mídia tradicional americana passa por uma crise porque os grandes jornais não estão conseguindo atuar com independência suficiente para manter o público, em virtude de envolvimento em outros negócios que não seja o jornalismo. O novo projeto jornalístico de Glenn vai desenvolver tecnologias de segurança das comunicações e depois oferecê-las ao público. -- Nosso projeto terá jornalistas realmente apaixonados que em muitos veículos estão perdendo a paixão pelo jornalismo por causa da crise econômica. Queremos criar uma instituição com muito mais coragem e independencia do que das outras empresas -- diz Glenn.
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