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| A justiça em Patos-PB deu um exemplo de solidariedade e generosidade |
É a primeira vez que isso acontece na região nordeste do
Brasil. Em decisão inédita da Justiça do Nordeste, um pai ganhou o direito à
licença e ao salário-maternidade, depois que a mulher dele Lídia dos Santos
Pereira, de 21 anos teve complicações no parto e morreu. A filha de Lídia e
Luis Araújo Bandeira nasceu com afundamento de crânio e uma clavícula quebrada.
Maria Luiza passou dias internada na UTI e quando foi para casa, precisava de
alguém por perto o dia inteiro. “Eu não sabia fazer mamadeira, trocar fralda. É
uma preocupação, porque quando ela chora, não sei se é uma dor, um problema.
Não tem como eu trabalhar. Era minha filha ou o emprego e eu escolhi minha
filha”, conta o pai. “Tratar pai e mãe de uma forma igual e dessa forma
entender possível um salário de maternidade pra quem é assegurado, mesmo sendo
pai, na falta da mãe. O segundo pressuposto que eu entendi adequado, é a
necessidade de se conferir cuidados máximos para quem é menor”, explica o juiz
Rosnar Antonni Alencar. Uma decisão altamente generosa e que sensibilizou o
mundo inteiro, parabenizamos o juiz por esta brilhante decisão.
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