No País de fartura de absurdos em todos os níveis e pródigo em notícias lamentáveis, é até emocionante o sopro de racionalidade e espírito público embutidos num projeto de lei do executivo local, aprovado pela Câmara do Distrito Federal. Inédito no Brasil, abençoadamente, ele proíbe a venda de armas que disparem bolinhas, tenham luzes a laser, ou emitam ruído que possa ser associado com arma de fogo. É de se admita manhã lucidez. Não estamos acostumados. E na esteira da bendita medida por que não estendê-la a todo País? E porque não proibir também o incrivelmente imbecíl Instituto da Prescrição, quando a lei estipula um tempo para que o crime deixe de ser crime e o criminoso se livre? E o que dizer dos inúmeros recursos e artimanhas processuais que, manejados por descolados advogados, pagos a preço de ouro, deixam mafiosos de todos os tipos soltos por décadas?
POR: TENÓRIO
PINHEIRO
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