A saúde de São luís será terceirizada, assim
confirma o prefeito Edivaldo Holanda Junior.
Voltaram mais fortes
os rumores de que a Prefeitura de São Luís deve mesmo terceirizar parte do
serviço de Saúde da capital. E o recadastramento em andamento na Secretaria
Municipal de Saúde (Semus) pode ser o
passo inicial para a medida. Oficialmente, o Município informa apenas que pode
ter havido distorções na primeira contagem de servidores – que apontou, no
início do ano, a existências de 3,2 mil funcionários fantasmas. Mas o novo
recadastramento, na verdade, deve servir para identificar quem continuará e,
quem vai sair, após a terceirização. Ocorre o seguinte: a Prefeitura está
prestes a repassar o controle da Saúde Municipal a uma Organização Social de
Saúde (OSS), muito provavelmente a Pró-Saúde – embora o MP diga que não quer ver
a empresa nem “pintada de ouro” na capital. Assim que o negócio for efetivado,
todos os SPs da Semus serão demitidos. Quem tiver padrinhos, será readmitido,
agora com carteira assinada, pela OSS; quem não os tiver, está na rua. E é para
saber o grau de apadrinhamento de cada um que se faz, agora, o recadastramento,
da forma mais discreta possível, porque esse assunto já rendeu demais na cúpula
do Executivo Municipal. E provocou também muito desgaste. Desaviso: embora essa
seja a versão mais recorrente, corre ainda na Semus a tese de que o
recadastramento visa à identificação de médicos e enfermeiros que dão plantão
em mais de um local ao mesmo tempo. O objetivo seria cruzar as cargas horárias
dessa turma e identificar quem anda burlando o sistema.
POR: TENÒRIO PINHEIRO
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